4 formas de eliminar fungos e bactérias causadoras de doenças
Estima-se que uma pessoa comum inale de 200 a 2 mil partículas de impurezas por dia, entre as quais os fungos e bactérias. Por essa razão, o descuido com a qualidade do ar coloca todos em perigo.
Afinal, tais micro-organismos estão presentes em diversos lugares, de hospitais até no nosso carro ou simplesmente na cozinha, onde nos alimentamos. Em outras palavras, esses seres microscópicos afetam a qualidade do ar.
De acordo com uma pesquisa elaborada pela Faculdade de Biomedicina da Devry Metrocamp, em Campinas, as partes internas de um carro podem abrigar até 10 mil fungos e bactérias, o que expõe motoristas e passageiros a diversas doenças, algumas graves. O estudo foi realizado com 76 partes internas de carros (26 volantes, 26 câmbios, oito bancos de motorista e cinco cadeirinhas de bebê).
Foram encontradas espécies como a bactéria Shigella, causadora de disenterias, a Klebsiella pneumoniae, responsável por infecções urinárias e pneumonia, e o fungo Cândida, que provoca candidíase e sapinho.
O volante do automóvel é a superfície com maior concentração desses micro-organismos. Outros pontos de risco são as lixeirinhas, na qual algumas pessoas jogam embalagens com restos de alimentos. Também estão repletas de fungos e bactérias as cadeirinhas infantis, um risco ainda maior de doenças, já que as crianças não estão com seu sistema imunológico completamente formado.
Na cozinha, espaço onde diariamente preparamos as refeições, também podem ser encontrados esses causadores de enfermidades, desencadeadores de hepatite A, febre tifoide, diarreia, além das verminoses.
Já que a presença dos fungos e bactérias é tão intensa, quais são as medidas de segurança que podemos adotar? Conheça quatro a seguir:
1.Higienização das mãos para evitar acúmulo de micro-organismos
A principal forma de transmissão de bactérias ou fungos é pelas mãos. Por isso, ao chegar em casa e entrar em contato com alimentos ou regiões do corpo, é importante higienizar as mãos criteriosamente.
2.Limpeza dos ambientes para remover fungos e bactérias
No caso de automóveis, é recomendável passar aspirador de pó e um pano úmido internamente pelo menos uma vez por semana. Além disso, é bom caprichar em estruturas com mais contato com as mãos, como a direção do carro, as maçanetas e os botões de abrir e fechar os vidros. Ao final da limpeza, deixe o veículo arejar por alguns minutos. Assim, ele não se tornará um meio favorável à proliferação de fungos.
Nas cozinhas, para secar os utensílios, opte por escorredor de louça, toalhas de papel para secar as mãos e rodo para secar a superfície da pia. Após utilizar a esponja, remova o resto de comida, torça-a e deixa-a secar.
Mais um conselho: a esponja deve ser substituída a cada 15 dias. Outra dica é, após lavar as louças, jogar água quente sobre elas.
3.Produtos de limpeza adequados para a remoção da sujeira
É preciso conhecer a sua necessidade de limpeza para escolher os produtos de forma adequada. Assim, ao ter acesso a informações como a dureza da água (quantidade de cálcio), a concentração do desinfetante, o tempo de exposição, a temperatura e o pH, você poderá comprar o material certo para o local a ser higienizado. Com isso, a tendência é gastar menos com os agentes químicos de limpeza. Mais uma vantagem é que a remoção da sujeira se torna mais rápida e duradoura.
Produtos de limpeza multiuso, desengordurantes, sabão em pó, saponáceos e detergentes só são eficazes contra micro-organismos se você identificar no rótulo substâncias como cloro, quaternário de amônio, formol ou álcool com concentração maior ou igual a 70%.
4. Desinfecção do ar-condicionado para não contaminar ambientes internos
A limpeza precária do ar-condicionado também é uma grande vilã no combate a fungos e bactérias. Isso acontece porque, com o passar do tempo, a sujeira fica acumulada nos filtros do equipamento. Desse modo, se o climatizador não passar por uma remoção constante de detritos, esses micro-organismos serão expelidos para dentro dos espaços que contenham os refrigeradores de ar, o que não é nada saudável.
Por causa desse fenômeno, são comuns problemas de saúde como enxaquecas e irritabilidade nas mucosas. Assim, providencie o devido saneamento do filtro do ar-condicionado uma vez por mês.
Em áreas com ar-condicionado sujo, é bastante comum uma espécie de epidemia, que recebeu o apelido de “síndrome do edifício doente”. Nessa circunstância, por causa da aglomeração de sujidades, diversos colaboradores ficam enfermos ao mesmo tempo. Assim, infecções respiratórias, alergias e tosses se espalham rapidamente entre os frequentadores do prédio nessas condições. Além disso, a ausência de limpeza causa problemas técnicos no refrigerador de ar, como vazamento de água.
Mais uma dica: deixe sempre janelas e portas fechadas quando o ar-condicionado estiver em operação. Desse modo, você reduz o desgaste mecânico do aparelho e ainda impede que detritos poluentes da área externa contaminem o interior do imóvel.
Como você pôde notar, fungos e bactérias requerem um cuidado especial para evitar a propagação de doenças. Por esse motivo, lave sempre as mãos, compre produtos de limpeza de qualidade e limpe os ambientes com frequência. Assim, é possível diminuir o risco que esses micro-organismos causam.
Apesar de serem uma ameaça importante quando fora de controle, os fungos e bactérias podem ser mantidos em níveis seguros sem problemas. Para isso, bastam um pouquinho de organização e mais um tantinho de disciplina. Que tal saber mais sobre o assunto? Então leia também nosso artigo que apresenta mais a fundo a importância da limpeza do ar-condicionado!
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