4 sinais de que você deveria se tornar um Especialista em higienização de ar condicionado
Em 1902, o engenheiro Willis Carrier inventou um processo mecânico para condicionar o ar para uma gráfica a qual seus projetos eram prejudicados devido às cores impressas em dias úmidos não se alinharem e nem se fixarem as cores impressas em dias secos, gerando imagens borradas e escuras. Após a correção desse problema, o ar condicionado começou a tomar outras proporções e em 1924 ele já passava a ser utilizado por grandes estabelecimentos comerciais e escritórios famosos nos prédios mais distintos do mundo.
Nos dias atuais, o ar condicionado deixou de ser um artigo de luxo e passou a compor a lista de bens essenciais da sociedade e no Brasil, a situação não é diferente. Abaixo, segue 4 sinais de que o mercado dessa área está propício para você:
1 – Falta de profissionais qualificados no segmento.
De acordo com a ABRAVA (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento), o mercado de higienização de ar condicionado cresceu 20% nos últimos três anos, mesmo o país sofrendo uma forte crise econômica, porém apenas 30% desse mercado está preenchido com profissionais especializados e qualificados, necessitando assim de um aumento na mão de obra para o segmento.
2 – Escolas especializadas no treinamento técnico.
Um dos principais motivos para a falta de profissionais de higienização de ar condicionado está ligado a ausência de qualificação na área. O ex-presidente da ABRAVA, Wadi Tadeu Neiame, comentou em 2012 que antigamente, para atuar na profissão, era necessário apenas noções básicas de mecânica e elétrica, mas que a situação havia mudado com a modernização tecnológica da empresas, exigindo do profissional novas habilidades e novos conhecimento transformando-o em um especialista.
Diante dessa realidade, o número de escolas técnicas com cursos de higienização de ar condicionado vem crescendo desde 2005, até mesmo escolas mais renomadas como o SENAI já possui um curso diretamente voltado a essa área.
Muitas empresas também estão adotando posturas de treinamento para qualificar seu funcionário ou atualiza-lo para o mercado.
3 – Remuneração.
Atualmente, para alunos que acabaram de completar o curso técnico, a média salarial está dentro dos R$ 1.500,00 de acordo com a SINDRATAR (Sindicato da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar no Estado de São Paulo), já técnicos com experiência podem receber até R$ 8.000,00 de salário mensal.
Esses valores podem ser ultrapassados para técnicos que se arriscam como profissionais autônomos, conseguindo ampliar sua receita em até 80%, algo que está ocorrendo muito no segmento.
4 – Mercado em expansão
Diante de todos os sinais já apresentados, existe ainda a expansão contínua do mercado de refrigeração. Um estudo feito pela ASBRAV (Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação) constatou que dentro do setor nacional, empresas que vendem equipamentos de ar condicionado já somam mais de 5.651 unidades e o principal equipamento vendido atualmente é o Split, com cerca de 74% das vendas nos país, com um uso voltado principalmente para escritórios e residências, desbancando o Ar Condicionado de Janela tradicional (com apenas cerca de 14% das vendas).
Dessa forma, com mais equipamentos no mercado, mais clientes a serem atendidos, proporcionando um aquecimento econômico ainda maior dentro do segmento que tem a pretensão de crescer ainda mais no ano de 2017.
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