4 sinais de que você deveria se tornar um Especialista em higienização de ar condicionado

Publicado em 26 de janeiro de 2017
Profissionais de higienização de ar condicionado estão em falta

Em 1902, o engenheiro Willis Carrier inventou um processo mecânico para condicionar o ar para uma gráfica a qual seus projetos eram prejudicados devido às cores impressas em dias úmidos não se alinharem e nem se fixarem as cores impressas em dias secos, gerando imagens borradas e escuras. Após a correção desse problema, o ar condicionado começou a tomar outras proporções e em 1924 ele já passava a ser utilizado por grandes estabelecimentos comerciais e escritórios famosos nos prédios mais distintos do mundo.

Nos dias atuais, o ar condicionado deixou de ser um artigo de luxo e passou a compor a lista de bens essenciais da sociedade e no Brasil, a situação não é diferente. Abaixo, segue 4 sinais de que o mercado dessa área está propício para você:

1 – Falta de profissionais qualificados no segmento.

De acordo com a ABRAVA (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento), o mercado de higienização de ar condicionado cresceu 20% nos últimos três anos, mesmo o país sofrendo uma forte crise econômica, porém apenas 30% desse mercado está preenchido com profissionais especializados e qualificados, necessitando assim de um aumento na mão de obra para o segmento.

Profissionais de higienização de ar condicionado estão em falta

2 – Escolas especializadas no treinamento técnico.

Um dos principais motivos para a falta de profissionais de higienização de ar condicionado está ligado a ausência de qualificação na área. O ex-presidente da ABRAVA, Wadi Tadeu Neiame, comentou em 2012 que antigamente, para atuar na profissão, era necessário apenas noções básicas de mecânica e elétrica, mas que a situação havia mudado com a modernização tecnológica da empresas, exigindo do profissional novas habilidades e novos conhecimento transformando-o em um especialista.

Diante dessa realidade, o número de escolas técnicas com cursos de higienização de ar condicionado vem crescendo desde 2005, até mesmo escolas mais renomadas como o SENAI já possui um curso diretamente voltado a essa área.

Muitas empresas também estão adotando posturas de treinamento para qualificar seu funcionário ou atualiza-lo para o mercado.

3 – Remuneração.

Atualmente, para alunos que acabaram de completar o curso técnico, a média salarial está dentro dos R$ 1.500,00 de acordo com a SINDRATAR (Sindicato da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar no Estado de São Paulo), já técnicos com experiência podem receber até R$ 8.000,00 de salário mensal.

Esses valores podem ser ultrapassados para técnicos que se arriscam como profissionais autônomos, conseguindo ampliar sua receita em até 80%, algo que está ocorrendo muito no segmento.

4 – Mercado em expansão

Diante de todos os sinais já apresentados, existe ainda a expansão contínua do mercado de refrigeração. Um estudo feito pela ASBRAV (Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação) constatou que dentro do setor nacional, empresas que vendem equipamentos de ar condicionado já somam mais de 5.651 unidades e o principal equipamento vendido atualmente é o Split, com cerca de 74% das vendas nos país, com um uso voltado principalmente para escritórios e residências, desbancando o Ar Condicionado de Janela tradicional (com apenas cerca de 14% das vendas).

Dessa forma, com mais equipamentos no mercado, mais clientes a serem atendidos, proporcionando um aquecimento econômico ainda maior dentro do segmento que tem a pretensão de crescer ainda mais no ano de 2017.

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